quinta-feira, 24 de maio de 2012

desabafo...

Só Deus(e todas as mães do mundo) sabe o que é um final de dia com dois filhos...Depois de um acordar histérico do José, almoço, marido, amigo do marido, filho, filha, escova os dentes, arruma pra escola, volta, corre, amamenta, limpa, dobra, passa, poe para lavar, recolhe logo que já secou, coloca na pilha para passar, amamenta de novo, troca a fralda, telefona para a escola, busca na escola, vai ao super, volta do super, guarda as compras, organiza a sala(que a essas alturas já virou um depósito de brinquedos), ...finalmente saio de fininho para postar voando e recarregar para começar a sessão "banhos"...Se vale a pena? Lógicooo...
Se tenho planos para o futuro??? Tenho: sobreviver com o mínimo de lucidez que me restou...
(que mãe nunca se sentiu assim?)

Aprendizado do PAI...

Hoje quinta feira,e como que demora uma semana quando as coisas estão meio capengas...é com muita alegria que relato isso depois de tudo que passamos esses dias intermináveis.Nossa  filha MV.é uma figura.ativa esperta e tem o gênio da mãe dela....Pobre de mim....Mas isso é uma virtude pois ela tem tudo pra ser uma mulher extraordinária como a mãe dela...Bom isso é um breve comentário sobre o que passamos esses dias pois colocaram nos em dúvida sobre a educação da nossa princesa.
Com tudo resolvido, feliz eu conto que SIM a educação que damos a ela é a coisa mais importante desse mundo, pois somos os seus espelhos,seus guias e acima de tudo independente do que for eles vem em primeiro lugar e isso é o que o pai aprendeu com tudo isso...

sábado, 19 de maio de 2012

O que fazer diante de um ataque de birra???
Maria Valentina já não é mais a mesma...era uma menina fácil de se lidar antes da gestação de José...doce,obediente, centrada. também pudera, tinha toda a atenção de toda a família só pra ela. Primeira neta, primeira filha, primeira menina, primeira tudo. Ela era o centro do nosso mundo. De uma hora para a outra vem uma barriga, vídeos de parto, ioga para gestantes, ecografias e uma família toda babando com a chegada de mais um herdeiro.
 E então um belo dia chega José.
 Valentina não era uma criança difícil, mas me parece claro, não está trabalhando bem com o fim do monopólio.
 Dia desses quando eu olhei, lá estava ela, aconchegada no colo de seu pai, como se fosse um bebê novamente. E agora virou moda aqui em casa..."Papai, me pega que nem bebezinho? Me faz nanar no colinho???"(olhinhos de gato de botas...quem resiste?).
O fato é que nesse momento, cai sobre nós a dúvida cruel: 
-As regras mudam por que Valentina está com ciumes?
O que fazer quando ela está agindo de forma me-do-nha, mas claramente só quer chamar atenção por estar tiiiisga de ciumes do irmão?
Vale colocar pensando quando ela, apesar de não estar comportando-se como deveria, na verdade só precisa de uma dose extra de amor?
Meu marido diz que ela ainda vai montar na minha cabeça...e muitas vezes confesso que beiro a loucura,mas as vezes(pode parecer um olhar contaminado) juro que vejo além da birra, da manha, do dengo..as vezes leio o que o coração dela está dizendo enquanto ela teima em não obedecer...
Será que ela na verdade não estaria precisando de um aconchego para acalmar esse coraçãozinho aflito?
Até onde vão os limites? Quão rígidas são as regras? Onde flexibilizar as normas quando muda o contexto?
Como não perder as rédeas da educação mesmo acreditando na teoria do apego?
Tantas perguntas...

Como diria minha amiga Fabi, quando nasce uma mãe, nasce uma culpada....




sábado, 12 de maio de 2012


Nem sei como iniciar um relato,tendo em vista que ainda estou em treinamento ...minha vida é como um livro em branco.estamos unindo os personagens,fabricando melhor dizendo,como toda boa história temos a nossa que é um tanto longa  assim como um tanto difícil mas acima de tudo linda,chegamos aonde sonhávamos,infelizmente não ao mesmo tempo mas sim hoje com o mesmo propósito,o mesmo sonho,o mesmo objetivo.
Nossa linda família se uni a cada dia mais,mesmo que perdendo em algum lado mas ganhando infinitamente como um bloco e é assim que eu desejo iniciar meus comentário sobre meu infinito treinamento...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nasceu José...



Se parto dói? Claro que dói...mas tudo depende de como se encara a dor...afinal, não pode ser tão difícil assim respeitar as decisões alheias..principalmente tratando-se do meu filho...foram 12 longas horas de espera para ver seu rostinho, seus olhinhos curiosos para o mundo, suas mãozinhas abrindo e fechando como pequenas estrelas do mar..Cada contração, a certeza de que ele estava mais perto...Se perdi o controle? Lógico...não fazia ideia de quanto tempo tinha se passado, lembro vagamente do que me foi dito nesse período, e sim, por muitas vezes fui vencida pelo cansaço físico. Se me arrependo? Sim, me arrependo. Me arrependo de não ter permitido que minha filha mais velha tivesse a autonomia de escolher o momento de nascer..o seu momento de despontar nesse mundão, o momento em que ela estivesse pronta...
Quando pude pegar José nos meus braços, percebi que nossa relação começou com todo o respeito necessário...ele escolheu a sua hora, eu aceitei.
Nunca conseguiria sem tu, meu pretinho, que esteve lá cada segundo, cada contração, cada gemido, cada momento de "será que eu consigo?", cada olhar transmitindo força...obrigada por não soltar a minha mão..obrigada pelo apoio incansável...
De tudo ficou a certeza de que fiz o que pude, e ainda, a convicção de que teremos mais filhos, e que cada um deles escolherá a sua hora de chegar,pois afinal, no nascimento, são eles os protagonistas..somos apenas coadjuvantes...
(Ana Condesso...o teu trabalho só pode ser coisa de Deus...minha eterna gratidão..)